domingo, 26 de janeiro de 2014

Volta na Ilhabela

Sao paulo, 26 de Janeiro de 2014


Mais um vale-vela! To ficando abusado, é verdade! 

Desta vez minha esposa (Raquel) tinha que ficar em SP trabalhando, e eu fui legal com ela e fui velejar na Ilhabela, esvaziando a casa, dando tranquilidade a ela. :))

Carreguei meu dois marujos comigo e juntos demos a volta na ilhabela, pernoitando do lado de fora, no saco do sombrio. Deitar na proa do barco, e ficar olhando um céu absurdamente estrelado, e contar estrelas cadentes e satélites.... E explicar o porque do universo, com um filho de cada lado, não tem preço. Nem Mastercard compra !!!!!!




















terça-feira, 21 de janeiro de 2014

De Angra pra Ilhabela

São Paulo, 21 de Janeiro de 2014.

É hora de levar o Lafitte de volta pra Ilhabela. Afinal já ficamos por quase 3 meses curtindo os recantos de Angra e Parati. Tiramos par ou ímpar entre nossos pichulés e ficou decidido que o mais velho iria com a mãe de carro de Angra até Ilhabela. E meu caçula, mais conhecido por Jack bubes,  viria comigo e mais um grande amigo de SP  (Jussa) por mar. E assim o fizemos.

Pegamos um mar espetacular, bom vento, ... E um por do sol espetacular ancorado na ilha Anchieta com direito a churrasco e uma tartaruga que chegou de mansinho para nos dar boas vindas.

Como se estivéssemos em uma redoma de proteção divina, a chuva forte teimou em nos rodear mas por onde seguíamos ela abria espaço para os raios de sol nos ditarem o melhor caminho. "Obrigado meu deus!!!!", gritou meu moleque de 4 anos espontaneamente de braços abertos na proa do Lafitte deslumbrado por todo o contexto. Divino. Indescritível. 

Ancoramos seguramente domingo de manha na Ilhabela, para reencontrar bons amigos e de lá seguirmos para nosso cotidiano em SP.

Jussa, valeu sua presença conosco meu velho! Grande amigo que conheci depois de "velho" e que parece que conheço a mais de 20 anos. Seja sempre bem-vindo!!!

Até!










quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Chutando no gol!

São Paulo, 15 de Janeiro de 2013

"É só eu deixar você sozinha no RJ que tu apronta heim criatura!", foi o que eu disse pra Raquel assim que ela me enviou a foto abaixo.  Falei brincando é verdade, afinal ela tinha sonho antigo de fazer uma pequena tatuagem.. pouco a vista, escondida pelo cabelo.

"E ela foi certeira!! Tudo bem que ela atirou em uma coisa e acertou outra!!!", pensei de primeira. 

Afinal, temos quebrado a cabeça idealizando o nome certo para o nosso projeto. Por vezes antes de dormir jogamos palavras ao vento buscando expressar a essência do nosso sonho.

"Que tal projeto Zabumba ? ..ou projeto Itacaré, velha sorte, mulambo, violas ao vento, penedo, astral, zuzubem, etc. ?!". Todas estas palavras de uma forma direta ou indireta tiveram a ver com nosso passado. Mas que nada, a conversa voa porém pousa sem conclusão. Afinal nenhuma destas palavras falariam por si só obrigando sempre explicações adicionais para expressar seu sentido sendo portanto descartadas de primeira.

E eis que de férias no RJ ela meio sem querer chuta no ângulo! A criatura foi foi la no tatuador escolheu a figura entre várias opções, mandou cravar na pele e pronto! Simples assim e depois sorridente fotografou e me enviou pelo zapzap. Gostei de primeira. Simples e direto. 

Pronto! Agora temos um bom nome com enredo forte por trás: Projeto 4birds!

Agora falta somente o barco, o dinheiro, o tempo, o skill, a experiência, a km acumulada, o roteiro, etc.. etc.. etc.. :)) Mas a gente chega lá! Aguardem..

PS: e se tu não entendeu o enredo por trás da figura, saia agora dai e vai ver televisão ou vá ler notícias sobre o seu time de futebol !! :)))

Até!!


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PS (atualizado em abr16): Projeto 4birds foi o nome que nos acompanhou a partir daqui, e destes passarinhos vieram a futura logomarca estampada no nosso Itacaré.











segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Quanto vale um sonho ?

Rio de Janeiro, 13 de Janeiro de 2014

Escrevo estas palavras de dentro de um vôo da TAM - é a velha ponte aérea que tanto peguei ao longo dos últimos vinte anos. To indo de volta a velha rotina de trabalho em São Paulo.

As últimas semanas foram nostálgicas quando encontrei vários velhos amigos de infância em Niterói. Regado a cerveja abri (não deveria, mas abri) nossos sonhos para alguns deles.

Antes destes encontros eu prometia a mim mesmo que não falaria nada, mas cerveja vem, cerveja vai, e depois deles me perguntarem intensamente sobre nossos planos eu acabava abrindo uma fração dos nossos sonhos.

"Era papo de bêbado empolgado", é o que eu enviava pra eles no dia seguinte regado a ressaca. . Verdade é que Niterói é uma provincia e não quero por enquanto que o assunto ganhe dimensão e chegue aos ouvidos de familiares próximos - e muito menos no ambiente profissional. Pelo menos ainda não. "...senão minha mãe e sogros enfartam! ...ou me demitem antes da hora.", concluo. 

Às vezes falamos simplesmente em morar a bordo, às vezes em dar a volta ao mundo. Certo é que a segunda opção estiga mais, mas por ora me contento em cravar o primeiro objetivo deixando a extensão dele como forma natural do projeto. "Vamos deixar o barco seguir que as coisas devem ficar mais claras à frente", me convenço.

Mas a pergunta mais difícil de responder é "Mas quando vocês vão?".

Debruçado nas planilhas faço contas, projeto e planejo. Vivo intensamente uma briga interna entre coração e razão - ou chame estes atores do que vc quiser.

Do peito vem uma angústia grande, um sentimento de "o tempo esta passando", regado à emoção, nos forçando a mudar de vida logo e largar a vida urbana enraizada. 

Mas da cabeça vem a réplica, jogando balde de água fria na paixão mandando me acalmar e esperar mais dois anos."Mais dois anos?!", retruca a primeira voz. "Sim, pois até lá vocês se organizam com calma, velejam mais e dão mais tempo para seus filhos se estruturarem e aprenderem a falar inglês", a segunda voz bate forte com o argumento derradeiro.

O que você faria? Quanto vale um sonho?

E se daqui há dois anos o contexto for outro? ...e se alguém adoecer?! E se a Raquel ou filhos desviarem do plano e enraizarem?  E se eu enraizar e amarelar?

Ruim pensar assim, mas a verdade é que existem janelas nas nossas vidas onde determinados projetos se encaixam. E por outro, tem também momentos em que a janela se fecha e a vida te empurra pra caminhos que você não pensava trilhar mas que o bom senso te obriga a seguir.

É, dizem que sou um bom argumentador. Deve ser verdade pois até meu órgãos internos debatem internamente com veemência e bom embasamento. Enfim, vamos deixar o tempo correr pois as ideias tendem a amadurecer naturalmente.

Certo também que passaremos em breve por importante decisão dado que terei que dar a resposta final sobre um convite de mudança de emprego (falei sobre isso no último post). Se aceitarmos este convite postergaremos por mais dois a três anos nossa partida. E se negarmos é natural que a gente siga viagem em breve nos próximos meses. 

Não pense você que nos conforta este cenário de dúvida sobre a data de partida, muito pelo contrário. Gera uma baita angústia! Em breve vamos cravar a decisão e encerrar este debate.

Fecho aqui abarrotado de dúvidas e pensamentos... pois mandaram desligar o iPad,  ...até!